Max não vê problema em racha no PSB e diz que intervir é pior

Presidente estadual do PSB, o deputado estadual Max Russi vê com naturalidade a divisão entre os vereadores do partido na Câmara Municipal.

Apesar de pregarem união entre eles logo após as eleições, os vereadores do PSB se separaram durante as articulações da nova Mesa Diretora.

Questionado se isso poderia enfraquecer o partido, que terá a maior bancada na próxima legislatura, Max rechaçou a possibilidade.

“Não, é natural isso. Acho que ali cada parlamentar fez a sua campanha, fez a sua defesa, tem seu grupo político, tem as suas bandeiras, defendem seus projetos”, afirmou nesta quarta-feira (4).

“Então é natural que eles busquem força para fortalecer esse trabalho. É muito ruim a estadual vir e fazer uma exigência dentro do mandato dos vereadores. Da mesma forma não gostaria que tivesse “intervenção” do meu aqui na Assembleia”, completou.

Este ano o PSB conseguiu eleger Ilde Taques, Dídimo Vovô, Sargento Joelson e Katiuscia Manteli.

Os dois novatos, Katiuscia e Ilde, decidiram caminhar unidos e apoiam a chapa que atualmente é encabeçada pela vereadora eleita Paula Calil (PL). Katiuscia, inclusive, foi indicada como candidata para a primeira-secretaria da Câmara.

Porém, Dídimo Vovô escolheu apoiar o grupo de oposição encabeçado pelo vereador reeleito Pastor Jefferson (PSD).

Já Sargento Joelson se juntou a outros quatro vereadores em um grupo independente, que se diz contra a candidatura tanto de Paula quanto de Jefferson.

Mesmo com o racha na Câmara, Max reiterou o compromisso de dar liberdade aos vereadores. Segundo ele, o Diretório Estadual só deve intervir em situações extremas.

“Eu não vou, enquanto presidente estadual, impor ou exigir nada dos nossos parlamentares municipais”, disse.

“Eles terão liberdade de conduzir os seus mandatos da forma que entenderem e que for melhor para Cuiabá. Se algum vereador desviar a sua conduta de forma ética ou algo nesse sentido, aí terá alguma repreensão ou algo por parte do partido”.