O presidente eleito da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Max Russi (PSB), afirmou que a eleição para a Mesa Diretora ocorreu dentro da normalidade, e por isso pediu respeito ao resultado.
“A ação ainda não foi despachada e não fomos notificados, mas estamos acompanhando com tranquilidade. Foi uma eleição unânime e dentro da normalidade institucional. Portanto pensamos que o resultado deve ser respeitado”, disse
A ação que Max se refere é uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) ajuizada pela Procuradoria Geral da República (PGR) no Supremo Tribunal Federal (STF), que pode resultar na anulação da eleição da nova Mesa Diretora da ALMT, que toma posse em 2025.
Max citou a independência dos Poderes, na expectativa de que o Judiciário não interfira na eleição.
“A independência e harmonia entre os Poderes são uma pedra fundamental nas democracias. Eu sigo confiante nas nossas instituições e especialmente no STF e sua missão de guardião da Constituição”, encerrou.
Max foi eleito por unanimidade no último dia 7 de agosto, quando recebeu os 24 votos possíveis no Legislativo estadual. A chapa encabeçada por ele conta com o deputado Júlio Campos (União) como vice-presidente e Doutor João (MDB) como primeiro-secretário.
A eleição foi antecipada devido a movimentação para as eleições municipais. Quatro deputados estaduais foram candidatos, em Cuiabá e Rondonópolis, e outros parlamentares se envolveram em campanhas de aliados em cidades do interior.
A ADI é assinada pelo procurador-geral da República Paulo Gonet Branco, que pede que o pleito seja declarado inconstitucional, pois o artigo 15 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa prevê a realização da eleição na última sessão ordinária do mês de setembro do segundo ano legislativo.
Agora, a análise do pedido cabe aos ministros do Supremo, que ainda não tem data para julgar a ação. Caso seja declarada a inconstitucionalidade, a Assembleia deverá realizar uma nova eleição.
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